As explicações sobre as pesquisas que geraram uma das principais armas biológicas começaram a ser dadas em Resident Evil Survivor. Em RE: The Umbrella Chronicles, a Capcom tentou solucionar o mistério de uma vez por todas, mas uma rápida análise nos faz ver que a trama encaixada pela produtora está longe de solucionar o problema da origem dos Tyrants
Para poucos "escolhidos"
De acordo com o segundo Wesker's Report, publicado na internet como parte da campanha de divulgação de Resident Evil Remake, o desenvolvimento do Tyrant encontrou um percalço desde o início. Segundo os relatos do cientista, encontrar uma cobaia compatível com a pesquisa era praticamente impossível, uma vez que apenas "uma a cada dez milhões de pessoas infectadas [com o T-Vírus] se transformaria em um Tyrant, com o restante virando zumbi."
O problema estava em uma das principais características do T-Vírus. Um indivíduo infectado apresentava alto grau de deterioração das células cerebrais e, sendo assim, era impossível de ser controlado. A ideia de William Birkin, também envolvido no projeto, era criar uma variante viral que causasse menos dano ao hospedeiro mas, para tal, a pesquisa necessitava de algumas cobaias adequadas. Ele e Wesker estavam, então, de volta ao primeiro problema.
De acordo com o segundo Wesker's Report, publicado na internet como parte da campanha de divulgação de Resident Evil Remake, o desenvolvimento do Tyrant encontrou um percalço desde o início. Segundo os relatos do cientista, encontrar uma cobaia compatível com a pesquisa era praticamente impossível, uma vez que apenas "uma a cada dez milhões de pessoas infectadas [com o T-Vírus] se transformaria em um Tyrant, com o restante virando zumbi."
O problema estava em uma das principais características do T-Vírus. Um indivíduo infectado apresentava alto grau de deterioração das células cerebrais e, sendo assim, era impossível de ser controlado. A ideia de William Birkin, também envolvido no projeto, era criar uma variante viral que causasse menos dano ao hospedeiro mas, para tal, a pesquisa necessitava de algumas cobaias adequadas. Ele e Wesker estavam, então, de volta ao primeiro problema.
- Proto-Tyrant, de Resident Evil Zero
- Tyrant T-002, de Resident Evil Remake
- Seis T-103, de Resident Evil 2 e The Umbrella Chronicles (um na delegacia e outros cinco que enfrentaram as tropas do exército americano)
- Nemesis T-Type, de Resident Evil 3
- T-078, de Resident Evil CODE: Veronica
- Dois Ivans, de Resident Evil: The Umbrella Chronicles
- T.A.L.O.S., de Resident Evil: The Umbrella Chronicles
Explicação possível, nome difícil
Em Resident Evil: Survivor, a Capcom introduziu uma primeira explicação possível para a enorme quantidade de Tyrants que haviam sido mostradas até então. A Ilha Sheena, palco dos eventos do título, também era conhecida como "Tyrant Plant", um local onde as criaturas do tipo T-103 (as mesmas vistas em Resident Evil 2) eram fabricadas em massa para venda.
A produção de uma enorme quantidade de Tyrants seria possível com a utilização da Hetero Não-Serotonina Beta, gerada nos cérebros de jovens na fase final da puberdade. Essa descoberta foi feita por Vincent Goldman (ao lado), que liderava o centro de pesquisas da Ilha Sheena. De forma a continuar seu trabalho, ele ordenou o sequestro de diversos adolescentes problemáticos ao redor do mundo, jovens cujas faltas não seriam sentidas.
O método criado por Vincent obteve sucesso mas, até onde se sabe, não chegou a ser utilizado por outros braços da Umbrella. Provavelmente, o segredo do cientista não foi compartilhado com o restante da empresa e se perdeu para sempre após a explosão da Ilha Sheena. Mais tarde, a utilização da Hetero Não-Serotonina Beta seria descartada como explicação "oficial" para a criação dos Tyrants.
Sergei Vladimir e seus irmãos
A resposta definitiva da Capcom para o problema da produção de Tyrants apareceu em Resident Evil: The Umbrella Chronicles e, provavelmente, foi perdida por grande parte daqueles que jogaram o game. Em uma decisão estranha, em vez de contar a história em uma cutscene ou por meio de um file, a Capcom decidiu elucidar o mistério durante a batalha final contra Sergei Vladimir. Caso o jogador acabasse com o monstro rápido demais, jamais ouviria as falas programadas que explicavam a trama.
Ex-coronel do Exército Vermelho, o russo se uniu à Umbrella em 1991, após a queda da União Soviética. A lealdade à sua pátria foi rapidamente transferida para a empresa. Além de ser um dos principais responsáveis pela criação da U.B.C.S., time de elite voltado à contenção de danos durante incidentes biológicos, Sergei se envolveu de alguma forma nas pesquisas do Projeto Tyrant, e acabou sendo fundamental para a continuidade da produção das armas biológicas.
O organismo de Sergei foi identificado como compatível para a produção de armas biológicas e, sendo assim, ele se deixou clonar. Ao todo, dez clones do vilão foram produzidos e eram considerados por ele como verdadeiros irmãos. Apesar da relutância de Sergei, sua lealdade à Umbrella falou mais alto, e todas as cópias foram utilizadas em pesquisa, sendo duas delas transformadas em guarda-costas pessoais do russo.
Uma questão matemática
Na tentativa de dar uma explicação, a Capcom falhou em cobrir completamente um dos furos na trama da série. Apesar de apresentar um motivo simples para a fácil localização de diversas cobaias compatíveis com o Projeto Tyrant, a empresa falhou na hora de fazer as contas: são dez clones de Sergei Vladimir contra treze Tyrants apenas nos jogos da série principal.
Ex-coronel do Exército Vermelho, o russo se uniu à Umbrella em 1991, após a queda da União Soviética. A lealdade à sua pátria foi rapidamente transferida para a empresa. Além de ser um dos principais responsáveis pela criação da U.B.C.S., time de elite voltado à contenção de danos durante incidentes biológicos, Sergei se envolveu de alguma forma nas pesquisas do Projeto Tyrant, e acabou sendo fundamental para a continuidade da produção das armas biológicas.
O organismo de Sergei foi identificado como compatível para a produção de armas biológicas e, sendo assim, ele se deixou clonar. Ao todo, dez clones do vilão foram produzidos e eram considerados por ele como verdadeiros irmãos. Apesar da relutância de Sergei, sua lealdade à Umbrella falou mais alto, e todas as cópias foram utilizadas em pesquisa, sendo duas delas transformadas em guarda-costas pessoais do russo.
Uma questão matemática
Na tentativa de dar uma explicação, a Capcom falhou em cobrir completamente um dos furos na trama da série. Apesar de apresentar um motivo simples para a fácil localização de diversas cobaias compatíveis com o Projeto Tyrant, a empresa falhou na hora de fazer as contas: são dez clones de Sergei Vladimir contra treze Tyrants apenas nos jogos da série principal.
Há ainda mais uma criatura, modelo T-091, vista em Resident Evil: Dead Aim (ao lado), e Thanatos, chefe final de RE Outbreak. Nossa contagem, por razões óbvias, ignora a quantidade absurda de Tyrants vista na Ilha Sheena pois, como já foi explicado, todos são fruto da pesquisa com a Hetero Não-Serotonina Beta.
A explicação para a discrepância entre os números é simples: houve uma falha de contagem por parte do roteirista de Resident Evil: The Umbrella Chronicles, Kumiko Ogawa. O autor não considerou os outros cinco T-103 presentes no incidente em Raccoon City, levando em consideração apenas aquele que é enfrentado em RE2. Quando somados todos os monstros vistos na série principal mais o de Dead Aim e Outbreak, atingimos o total de dez Tyrants, mesmo número de vezes que Sergei foi clonado.
Sem mais
Com Resident Evil 5 dando uma suposta conclusão ao arco de histórias iniciado no primeiro game da série, parece improvável que a Capcom algum dia reconte a história do Projeto Tyrant. A explicação dada em The Umbrella Chronicles ficará como um ponto final definitivo.
Para os fãs, resta apenas não fazer as contas e ignorar a diferença numérica entre a quantidade de clones de Sergei e o total de Tyrants presentes na série. Isso, ou ficar esperando por mais uma resolução que, provavelmente, jamais virá.
A explicação para a discrepância entre os números é simples: houve uma falha de contagem por parte do roteirista de Resident Evil: The Umbrella Chronicles, Kumiko Ogawa. O autor não considerou os outros cinco T-103 presentes no incidente em Raccoon City, levando em consideração apenas aquele que é enfrentado em RE2. Quando somados todos os monstros vistos na série principal mais o de Dead Aim e Outbreak, atingimos o total de dez Tyrants, mesmo número de vezes que Sergei foi clonado.
Sem mais
Com Resident Evil 5 dando uma suposta conclusão ao arco de histórias iniciado no primeiro game da série, parece improvável que a Capcom algum dia reconte a história do Projeto Tyrant. A explicação dada em The Umbrella Chronicles ficará como um ponto final definitivo.
Para os fãs, resta apenas não fazer as contas e ignorar a diferença numérica entre a quantidade de clones de Sergei e o total de Tyrants presentes na série. Isso, ou ficar esperando por mais uma resolução que, provavelmente, jamais virá.
By Gordo Gamer
como matar o tyrant no resident evil code veronica?
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